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verona e viagem

Hoje assistimos ao filme “Cartas para Julieta” (2010). Na verdade, nosso interesse era observar onde se passava a história: Verona. Estamos de viagem marcada para a Itália. E nossa atenção anda voltada para programas, revistas e fiilmes sobre o turismo no país. Dia desses, vimos um programa muito bom na televisão sobre dicas de brasileiros que moram lá fora. Nesse dia, o programa se passou em Roma, nosso último destino. Estamos naquele período de expectativa. Tudo sobre a Itália nos chama atenção.
“Cartas para Julieta” mostra os campos lindos da Toscana. Verdes, sem fim. A arquitetura tão antiga, as pessoas tão alegres, receptivas.
Quero sentir os sabores da Itália, os cheiros, a comida, as pessoas. Quero ouvir aquela língua cantada. Quero frutas frescas, quero paisagens antigas, quero estar lá. E mais do que estar lá, quero viver lá, mesmo que num curto período de 20 dias.

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“Sem sofrimento não há Romance”

O filme é do fim do ano passado. Mas nunca é tarde para ver e escrever sobre filmes bons. Romance é um filme leve e ao mesmo tempo denso, gostoso de ver, e o que é melhor, deixa aquela sensação boa depois. Vontade de viver. Vontade de amar. Ou amar mais. É uma mistura de teatro, cinema e televisão. Amor, paixão e literatura.
Os personagens Ana e Pedro encenam a peça “Tristão e Isolda”. Interpretados por Wagner Moura e Letícia Sabatella, os atores se apaixonam e vivem um romance durante a peça. Mas, como o próprio filme sugere, nas histórias românticas, “amar significa sofrer”.
Três meses em cartaz. Três meses juntos. Um convite feito a Ana para trabalhar na TV determina o fim do namoro. Mas não da paixão – “que dura três anos” (será?).
Três anos depois, um reencontro de trabalho. Agora, Pedro irá dirigir Ana como Isolda, mas ao lado de outro Tristão. O triângulo está formado.
O cenário é o sertão da Paraíba, onde a história é adaptada para a TV. Marco Nanini aparece em uma atuação brilhante, como o ator arrogante e “estrela” que interpreta o tio de Tristão, rei Marco. Um espetáculo à parte.
Fernanda (Andreia Beltrão) é empresária de Ana e tem um caso com Orlando (Vladimir Brichta), ator que se faz passar pelo nordestino José para ganhar o papel de par romântico. Agora são Ana e José em cena. E José divide o coração de Ana.
Guel Arraes (roteiro de Jorge Furtado) traz diálogos geniais sobre amor e casamento. Romance é a possibilidade real de nos vermos numa confusão de sentimentos tal como a do filme. Paixão, Ciúme, Rotina.
Um pouco do que são bastidores de gravação, teatro e aquilo que não dá para ensaiar. Uma mistura inexplicável de felicidade e sofrimento. Mas para quê tentar explicar o inexplicável se podemos vivê-lo? Amor.

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